domingo, 21 de agosto de 2011

Mãe, não quero ir para a escola!




Fobia escolar


O simples medo da escola poderá transformar-se em fobia escolar, que aparece com maior incidência entre os seis e os dez anos de idade, fase em que a criança já deveria ter ultrapassado a ansiedade do primeiro contacto coma escola e quando, aparentemente, parece estar bem adaptada. Os medos sentidos pela criança vão-se consolidando, acentuando e tornando-se fóbicos, de tal modo que a criança não os consegue eliminar com facilidade. A fobia escolar é uma patologia que se distingue da recusa banal e esporádica em ir à escola, pelo fato de ser muito intensa e prolongada, interferindo no dia-a-dia da criança.
Os sintomas intensificam-se e persistem ao longo do tempo mas, se os pais optarem por deixar os filhos ficarem em casa, o que deverá ser sempre uma última opção, esses sintomas “desaparecerão”, até ao final do dia. Nestes casos, para além dos pais tentarem perceber o que está a acontecer, é fundamental que procurem um psicólogo que possa avaliar a criança e identificar o que está na origem da fobia. Muitas vezes verifica-se que os medos não estão diretamente relacionados com a escola mas sim com a dinâmica familiar.


O seu filho tem medo de ir para as aulas?


É normal que a criança apresente alguma recusa em ir para a escola, sobretudo após um período grande de ausência, nomeadamente nas férias. Algumas crianças apresentam maior dificuldade na adaptação do que outras, podendo mesmo manifestar sintomas físicos, como dores de cabeça ou fazerem “xixi” na cama nos primeiros dias.

Estes sintomas são considerados normais e fazem parte do processo adaptativo e só se tornam preocupantes se persistirem e se a criança continuar a rejeitar a escola.

No entanto, há que estar sempre presente e atenta pois todos os medos que permanecem durante bastante tempo no imaginário da criança e/ou que condicionam o quotidiano em diferentes contextos, devem ser analisados. Muitos destes medos podem consolidar-se, tornando-se fóbicos, pois a criança não os consegue eliminar de forma natural. Relativamente à escola, estes medos podem constituir-se como uma fobia escolar.


Quando o medo se transforma em fobia>


A fobia escolar aparece, com maior incidência, entre os 6 e os 10 anos de idade, após a criança ter ultrapassado a ansiedade do primeiro contato com a escola e quando parece já perfeitamente adaptada. É uma patologia que se distingue dos vulgares medos ou da banal recusa esporádica em ir à escola pelo facto de ser mais intensa e prolongada no tempo, interferindo com o quotidiano e com a rotina diária da criança e da sua família. É um medo acentuado, desmedido, excessivo de ir à escola.

As crianças com esta patologia apresentam sintomas somáticos, como vómitos, diarreia, palpitações ou dores diversas, perturbações do sono e da alimentação, podem fazer chichi na cama e chorar desesperadamente, sobretudo quando se aproxima a hora da ida para a escola, no final do fim-de-semana ou das férias mais ou menos prolongadas. Os sintomas desaparecem de forma milagrosa se os pais deixarem o filho ficar em casa.

Embora os trabalhos de casa sejam, na maioria das vezes, feitos com gosto e não exista recusa em estudar, muitas vezes, são as crianças que preferem ficar em casa com os pais a brincar, na rua ou na casa de um amigo. Cabe aos pais estimular a criança com fobia escolar para brincar com outras crianças, mostrando-lhe o lado bom das brincadeiras e das amizades.

Nestes casos, é necessário que os pais procurem um psicólogo que possa avaliar a criança e identificar concretamente o que está na origem da fobia escolar que, muitas vezes, não está diretamente relacionada com a escola mas sim com a dinâmica familiar. É também comum que esta patologia esconda uma depressão infantil, pelo que o diagnóstico diferencial feito por um especialista é essencial. No entanto, os pais também podem agir, quer em casos de fobia escolar, quer nos medos mais vulgares que a criança possa ter.


Cuidados dos pais



Os pais não devem subestimar nem ridicularizar os medos da criança, e muito menos ignorá-los. Uma criança com medo necessita de compreensão e tolerância. É importante conversar com a criança, procurando perceber o que causa esse medo. No caso da Fobia Escolar, tente perceber o que lhe desagrada tanto na escola. É também muito importante ter consciência de que, quanto mais ceder às pressões da criança, mais difícil será a sua (re)adaptação à escola e maior será a dificuldade da criança em vencer os seus receios. Assim, é importante que a criança não deixe de ir à escola. O medo da criança não deve ser sobrevalorizado e a rotina da família não deve ser gerida em redor desse medo. Os pais devem procurar responder de forma adequada, mostrando-se seguros e firmes na sua explicação, pois a criança está muito atenta à ansiedade dos pais.

Quando os pais deixam a criança na escola, devem permanecer um pouco junto dela, embora mantendo uma posição firme e segura e não vacilando no momento da despedida. Se a criança desejar, podem deixar-lhe um brinquedo preferido, o que a reconfortará enquanto estiver longe dos pais. Nunca devem sair sem se despedir dela e é importante referirem quando a irão buscar. Devem chegar sempre a horas e, se por algum motivo se atrasarem, devem avisar. A criação de uma expectativa positiva em relação à escola é também muito importante, pois a sua atitude face à situação é fundamental para ajudar a eliminar os receios do seu filho.


Fonte- http://familia.sapo.pt/crianca/educacao/mae_ideal/1122467.html

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

O auxílio do Psicólogo na Escola.




Como Educadora , sempre me perguntam quais as funções do Psicólogo em uma Instituição Educacional . Costumo responder que ele deverá ser um observador ao nível dos comportamentos que a criança manifesta, ao nível dos conteúdos da aprendizagem se há ou não dificuldades aparentes e ainda inferir sobre as relações com pares, sendo que estas funções se encontram cada vez mais centradas no âmbito da escola em geral situada num contexto e cada vez menos centrada na criança como indivíduo singular.

O psicólogo tem como principais funções na escola as de avaliar e intervir junto de crianças do ensino básico que apresentem dificuldades de comportamento e aprendizagem.

A abordagem feita pelo psicólogo é direta fazendo uso de técnicas específicas de aconselhamento.

No Contexto escolar este organiza atividades, ações de formação para pais, professores, assistentes e outros que possam de alguma forma participar na educação ativa das crianças, sobre vários temas.

O psicólogo deverá participar ativamente junto da escola em atividades que possam implicar mudanças estruturais..

Outra das funções do Psicólogo na escola é participar na elaboração e organização dos serviços de atendimento, no sentido de avaliar se as crianças estão ou não a receber serviços que possam satisfazer as suas necessidades.

Este deverá articular os diferentes contextos educativos da criança, coordenar a informação sobre o desenvolvimento da criança, avaliando as suas necessidades, os recursos existentes na escola e ainda da comunidade onde esta se insere, avaliar os contextos sócio culturais.

O psicólogo deverá ainda se manter alerta e ativo no que respeita novas técnicas de avaliação, intervenção e planificação.

sábado, 6 de agosto de 2011

De onde vêm os bebês?




É a pergunta fatídica capaz de deixar pai e mãe na maior saia justa. Mas não adianta mudar de assunto. Falar sobre sexo e sexualidade com os filhos é importantíssimo e não dá pra deixar pra depois. Quando começar a conversa? Não tem uma idade exata para falar sobre sexo. Depende dos estímulos visuais e auditivos aos quais a criança é exposta. Geralmente, a curiosidade para saber de onde vêm os bebês começa com a gravidez da mãe ou de outra pessoa próxima.

Vale lembrar que as crianças abaixo de 6 anos não têm memória auditiva tão aguçada, então não dão tanta importância para a resposta. O que interessa para elas é matar a curiosidade ou chamar a atenção, explica a sexóloga e ginecologista Franciele Minotto. O interesse chama A hora certa pra falar sobre sexo é quando surge o interesse! E não tem idade pra isso. Primeiro devemos informá-los sobre os órgãos genitais, como funcionam, sobre a higiene, e sobre a diferença entre os gêneros masculino e feminino, dando exemplos do papai e mamãe, irmão e irmã, se for necessário, sugere a ginecologista. E mesmo se não houver perguntas, a partir dos 10 anos, é legal introduzir o tema no papo em casa.

É necessário que os pais insiram o assunto nas conversas com as crianças. Comentar sobre o que é o namoro e como acontece; que as pessoas beijam na boca, se abraçam, fazem carinho pelo corpo da outra. E que um belo dia poderão ficar nus e, se assim desejarem, o pênis do menino entrará na vagina da menina, aconselha Franciele. Xô, mito! Desconversar, mudar de assunto, não pronunciar a palavra em casa apenas mistifica o sexo e o coloca distante da vida da criança. Como há muito estímulo visual, algumas vezes é difícil esconder ou dissimular a palavra sexo. Isso é importante para não deixar o assunto como algo proibido ou mágico, alerta a sexóloga.

E nada de ficar constrangida. Na hora de conversar, a naturalidade é importante para o entendimento da criança e facilita a percepção de que o sexo é uma prática constante da vida adulta. A professora Joana E. Antunes, 32 anos, não sabia o que responder quando a filha de cinco anos fez a primeira pergunta embaraçosa. Um belo dia, a Thaís virou pra mim e perguntou: mãe, eu posso cruzar? Fiquei surpresa e sem saber o que dizer. Mas expliquei que só podemos fazer isso quando amamos alguém de verdade. Foi a única saída, ri a professora. As metáforas Não adianta usar palavras do diminutivo para se referir aos órgãos sexuais. Nada de pirulitinho e pererequinha. Falar o nome correto de ambos e até utilizar-se de espelho para identificar as estruturas é muitíssimo importante. Sexo não pode ser relegado eternamente ao felizes para sempre do conto de fadas, adverte.

Anote!

Dicas para não engasgar quando a conversa de sexo aparecer na hora do jantar:

- Trate o assunto com naturalidade e deixe claro que é uma prática comum da vida adulta; – Vale perguntar o que a criança já sabe sobre o assunto, para especificar a dúvida;

- Não esconda que os pais praticam o sexo. Isso estimula os filhos a perceber a união do casal e a compreender que você precisa daquela horinha pra ficar a sós; – Explique que o ato sexual é prazeroso, mas pode trazer transtornos sem algumas precauções: gravidez indesejada, doença sexualmente transmissível, etc;

- Tome cuidado com o contexto e as palavras usadas durante o diálogo para não associar o sexo a algo sujo ou feito apenas pelos maus – É necessário começar a conversa enquanto as modificações puberais estão acontecendo. Deixar para falar depois da primeira menstruação, para as meninas, é tapar o sol com a peneira e pode ser tarde demais!

Fonte: http://delas.ig.com.br