segunda-feira, 26 de março de 2012

Adoção: Filhos do Coração

A adoção é algo muito importante na vida de uma família; por isso, precisa ser bem pensada e orientada, além de bem planejada para poder trazer muita alegria tanto para os futuros pais como também para os possíveis filhos biológicos.

No Brasil, cerca de oito mil crianças estão aptas para a adoção de acordo com o Ipea. Um cadastro irá reunir dados com perfis das crianças e os possíveis pais adotivos.

Primeiro passo


A vara da infância é o primeiro local onde as pessoas interessadas devem procurar para dar início ao processo de adoção. A adoção pode ser feitas por adultos com mais de vinte e um anos de idade, independente de seu estado civil, podendo ser solteiro, casado ou divorciado, mas quando é casado ou tem uma relação de concubinato, a adoção deve ser solicitada pelo casal, os quais participarão juntos em todas as etapas do processo adotivo, sendo feita também uma avaliação de estabilidade da união.

Legislação

Com relação a quem pode ser adotado, são crianças e adolescentes com até dezoito anos e partir da data do pedido de adoção e órgãos de pais falecidos ou desconhecidos. É importante ressaltar que maiores de dezoito anos também podem ser adotados, mas isso irá depender da sentença do juiz.

Só podem ser colocados para a adoção crianças ou adolescentes que já tiveram todos os recursos possíveis esgotados no sentido de mantê-los no convívio da família de origem.

Com relação aos documentos necessários para a adoção estão: RG, comprovante de residência, CPF, cópia do comprovante de renda mensal, cópia autenticada da certidão de nascimento ou casamento, atestado de sanidade física e mental, atestado de idoneidade moral e atestado de antecedentes criminais.

Por não ser um processo padronizado no país, o sistema de adoção, em primeiro momento é feito pela Vara da Infância e da Juventude mais próxima de sua cidade e em seguida, os interessados passam por uma entrevista.

Após isso, é dada a guarda temporária da criança para os adotantes, sendo este período chamada de experiência e avaliação e se o adotante for aprovada, é iniciado o processo na Justiça e a sentença se encerra com a aprovação do juiz.

Uma duvida que assombra os pais de crianças adotadas é saber como e quando a melhor maneira de contar a verdade sobre a origem dos filhos. O medo da reação e da rejeição são os principais fatores que os pais temem.

Mas de acordo com especialistas dizer claramente se ela foi adotada ou não é uma atitude importante para preservar a saúde mental da criança e o relacionamento saudável.

Não minta para seu filho

Junto com a mentira podem existir tropeços, enganos e certo mal estar familiar. Você não precisa espalhar a quatro cantos que adotou uma criança, mas é muito importante que a família saiba. Isso ajuda a criança entender que ela não foi enganada, e que todos confirmam a mesma verdade. Conte a verdade sempre que puder, assim ficará registrado em sua memória.

Como e quando contar?

Não existe uma idade exata para contar, é preciso levar em consideração que cada criança é diferente da outra e possuem maturidade e personalidade variadas. Os pais podem perceber o melhor momento, e introduzir o assunto com as próprias perguntas da criança. Por exemplo: aproveite a clássica pergunta: como eu nasci? Ela vai ter como referência o que lhe foi explicado. Preste atenção aos fatos que está esclarecendo. A versão deve ser sempre a mesma, claro que com o passar do tempo algumas coisas vão sendo incluídas, mas sua história de vida é única.
Tudo deve ser explicado também de acordo com sua idade, para que ela realmente compreenda. Receber informações em quantidade e qualidade incompatível com sua idade pode causar traumas.

Na maioria dos casos, a criança adotada já se desenvolveu no útero de sua mãe biológica em condições impróprias e sendo rejeitada. Por isso todo carinho e paciência são fundamentais na hora de conversar, mostre-lhe claramente que você o desejou e esperou, independente de ser gerado dentro de você. A adoção é um ato sublime de amor. E o amor também é verdade.


Adotar uma criança é uma atitude que exige boa vontade e disposição, trazendo inúmeros benefícios para quem adota e é adotado.
Fonte-http://www.zun.com.b

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